domingo, 2 de junho de 2013

Shampoo é shampoo



Ao tomar banho, mesmo não tendo cabelo, uso shampoo. É meio estranho isso, mas gosto do cheiro de shampoo, me faz bem. Tenho certeza que sentando numa cadeira de psico-alguma coisa, ele diria que sofro de algum blá.
Acabei lendo algumas coisas postas no rótulo, e entre cabelos lisos, evitar queda... o tal bendito não tinha sal, e prometia um cabelo sem sal. Aí não aguentei, parei, tive medo de continuar e descobrir que meu cheiroso shampoozinho me serve até para levantar o pau. Alias, ele levanta, mas aí tem que ser posto nos cabelos de uma bela loira. Lembrei do velho colorama, do tempo que shampoo só servia para lavar cabelo e pronto.
Mas hoje em dia a coisa é meio louca, inventam de tudo pra vender. Aquela velha expressão que a gente usava: olha só, isso aqui só falta falar, foi pro saco há tempos. Hoje tudo que é eletrônico fala, ouve e ainda dar conselhos; desodorante que dura uma semana e enche sabiamente uma arca com belas gostosas; carro que fala, ver, ouve, e se enche de gostosas; cosméticos e mais cosméticos, ou coisa parecida, seja lá o que isso for, que trazem o macho encantado...
E a gente feito tonto consumidor de tanta coisa inútil, não é hora de voltar a usar o velho e bom colorama da vida?

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