quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Saudade.

A saudade é meio mesmo. Fica ali no canto, dormida e caladinha, se fingindo de morta... E quando acorda? Maltrata o sujeito de um jeito, que faz a dor doer feito alfinete embaixo da unha.
Puta que pariu!

domingo, 12 de julho de 2015

À praia.

Chove, a água desce fina entre as ondas feita por ventos calmos. E vou à praia. Gosto de ir, quase sempre. Melhor quando há chuva, e não há ninguém.

domingo, 24 de maio de 2015

Sem título.


Esperei... Esperei com tanta vontade, que até fazia medo. Mas tomei uma dose de coragem, e mergulhei. Pra descobrir, que eu sentia medo da saudade.

domingo, 17 de maio de 2015

Os dias, e a vida

Meus últimos dias vividos foram difíceis, principalmente em relação à comida. Na sexta almocei, e ao chegar em casa, não jantei nada, só bebi, oito latas de cerveja e duas doses de vodca. Sábado acordei, tomei café preto e uma água com gás, e fui trabalhar. Ao sair do trabalho, fui beber umas cervejas, e comi um pratinho de fava quente, com pimenta. Passei o resto do dia sem comer, só bebendo cerveja. Fui à praia, mais cerveja. Ao chegar em casa, comi um cachorro quente, e só. Bebi mais cerveja, mais cerveja, e fumei um tanto de cigarro, que em dias normais, não fumaria. Mas hoje é domingo, e a Bernadete fez um caldo de mocotó delicioso, com feijão preto. Tomei três xícaras, deliciosas, com azeite e pimenta. E voltei a beber e fumar. Estou compondo algumas coisas, fotos, textos, músicas... Aqui pela rede, conversando com duas ou três mulheres, trocando ideias. Vou comprar cigarro, e no caminho, passo em frente de igrejas, duas. Sinto um certo terror, medo eu acho. Isso deve ser por conta d'eu ter passado boa parte da vida, dentro de uma igreja evangélica.

sábado, 11 de abril de 2015

Fulô.





Há.
Que se beije. Que se cheire. Que se olhe amando. Que se beije cheirando. Que se cheire beijando.

terça-feira, 31 de março de 2015

Na praia.

 
 
Ensopados de colo
Areia que guardou o sono
Praia que acorda com o grito de sol
Água de banhar beira de mar.
E coisas no meio de nós dois
Abraços, gritar, chorar...
A gente olhando acolá
Sentindo sem querer parar.
E sol que carrega tempo
Deitados sem querer saber
Dormimos pra sonhar
Amando pra não acordar.

Foto: Amanhecendo na Praia de Tambaú - João Pessoa/PB