terça-feira, 29 de novembro de 2016

De noite

E nos piores dias, naqueles em que tudo é uma merda, queira algo bom. Respire e queira algo bom. Uma praia cheia de sorvete, casa recheada de chocolate e filmes com pipoca, um barco sem ter pra onde ir.... Imagine coisas boas durante o dia, que de noite pode ser muito melhor.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Meus sapatos

Uso sapatos ou tênis
E eles quase me levam.
Gosto de andar por aí
Pelas ruas do bairro
Um caminho diferente
Ir pegar ônibus
Compra cerveja de madrugada.
E em dias úteis
Quando vou ao mesmo restaurante almoçar...
Sempre estou perto das minhas coisas
Mas em caminhos que quero pensar
Que nunca pisei.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Chuva de liberdade

Olhando a praia dormindo
Noite em quase silêncio
E ondas enchiam bolhas de mar.
A chuva começa a cair forte
Uns correm pro outro lado
Outros correm pra cá.
Vou caminhando solto, devagar...
Sentindo a camisa pesar
Sapatos e meias molhados
Me sinto livre, leve...
Sem querer chegar.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Querer.

Ela vem bem devagar
Chega perto com querer
Só desejo de nós dois
Que aqui não vou dizer
Joga fora minha raiva
E eu me esqueço de morrer.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

segunda-feira, 9 de maio de 2016

festa de despedida

nao sei se chego até o natal, mas quero
quero comer e beber com as pessoas que gosto
quero viver pelo menos um momento bom e agradável
quero amanhecer no outro dia
sentir saudade do céu
e quem sabe, quem sabe...
dormir sorrindo.

sábado, 5 de março de 2016

A cada dia, um gole.

Bebendo a vida dias e noites
Hora ela chega te manda sair
Nem pergunta, quer ficar?
Tu já vai sem querer ir.
Deixando só a saudade
Restos em lembranças, vontades
Pedaços e outras metades
E o que vai deixar de existir.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Caminhar.

Não consigo montar
E desmontar é fácil.
Não consigo contar
E descontar é fácil.
Não consigo...
É mais fácil...
Parar.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dias e noites.


O dia se foi... Deslizando entre olhos, ouvidos, narizes, gargantas... E a madrugada com sua boca faminta, abocanha os restos.
As crianças dormindo em cima de colchões, camas, redes (quase sempre), que ficam acima do chão, e de barrigas cheias (nem sempre), sonhando vazios.
Lá fora o cachorro corre, late pra deus e o mundo, e quente, volta pra seu canto de sorte, sozinho.
Enquanto a cigarra, insiste em cantar o que ninguém quer ouvir.
E lá dentro se ouve lágrimas, que descem em lamento do que não se pode acudir.