segunda-feira, 3 de junho de 2013

O troco, o vilão.



O problema maior não é o aumento da passagem de ônibus, mas o troco. Em sábado que foi anteontem, a turma andou protestando contra a tal que subiu de R$ 2,75 para R$ 2,95. Eles deveriam protestar contra o preço quebrado, não o aumento. O aparente singelo aumento de 20 centavos, é só mais um cotoquinho no nosso rabo. Como diria um velho deitado: "o que é um peido para quem tá cagado?". Mas aí certo dia um sujeito que administrava uma empresa resolveu tirar uma azeitona do vidro, com isso a empresa lucrou tantas notas. Vai que fazem isso com a passagem de ônibus e aumentam para R$ 3,00?

Quem compra coisas que custam miúdos sabe da dificuldade do velho troco, quando você não perde os centavos, ganha balinhas. Foda! E aqui o réu confesso, filho da puta que dava balinhas em lugar de moedas, quando na época que tinha uma locadora de DVD e lá vendia cartão telefônico, sei bem o que é isso.

Mas voltando ao ônibus. Em horários chamados de "pico" (aqui vale um abre, deveriam chamar 'horários de pica'), a maioria usa cartão, por conta disso não há tanto problema com troco. Mas hoje peguei um no meio da tarde e vi o motorista-trocador sofrer demais com o troco, o coitado dava um jeito sofrido, como se não bastasse a dupla função.

Mas achei algo muito legal. Numa deliciosa segunda-feira de chuva o pessoal não fez muita questão dos cinco centavos. E o "piloto" bem feliz e para nossa alegria, parava até onde não tinha ponto, no que os passageiros desciam agradecendo. Oh glória!

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