quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Antônio.


Há muito que não me encontrava com o Antônio, e não é que outro dia almoçamos e depois caminhamos um pouco e aportamos nossas mazelas em cima de um viaduto solitário, mas muito bonito.
É engraçado falar com ele, e dele, pois carrega em suas costas finas e tortas, o nome com acento, coisa que sempre confundem. Uns acham que ele sou eu, outros o contrário.
Pousamos num ponto de uma grade e fitamos uma bicicleta enquanto ele falava coisas sobre "ismos". Uma mania chata que carrega, sempre falando das coisas do derredor e etc, o Antônio filho da puta questionador.
Tomamos um pouco de ar na volta à labuta, e seguimos até pouco depois das seis. Ele foi pra lá de num sei de onde, e eu corri pra cá fugindo e carregando certos medos, encarei minha infeliz miséria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário