segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Audiência.

Fui posto de pé perante à Justiça do Brasil, puta que pariu! E sem calça, puta que me pariu de novo. E foi pela quarta vez, puta que me pariu quatro vezes! Vou lá enfrentar um Juri, melhor dizendo, uma Juíza, é sempre é melhor lidar com mulher. E nas minhas vagas horas, entre tal litígio e o não fazer nada, espero que a dita Juíza seja bem novinha, gostosa e tenha agrado pela minha pessoa.
Desço e subo ladeira, e lá se vou eu, que sou ignorante em muita coisa, feito porta que só sabe abrir e fechar, mas mesmo assim me fiz de 'adevogado' do diabo que habita em mim, e vi que para tal, só me faltava mesmo a porra da OAB, e pelo que dizem por aí, pense numa prova difícil que só o carai, puta que pariu! Mas fui, e antes fiz uma defesa de próprio punho, meio mal feita, e paguei cem conto pra um caba assinar, e num é que ele assinou! E antes da feita pronta, pensei até em fazer igual a Ronaldo Cunha Lima, a porra toda em verso. Ele que certa vez defendeu um certo camarada chamado Pinho, filho da puta! Mas fiquei meio cabreiro da doutora Juíza não entender metade das coisa que eu ia dizer. Fiz do modo normal mermo, e não usei termo latino e hebraico nenhum, deus me livre, odeio palavra difícil. Mas para terminar, não me aguentei, e a missiva encerrou assim, em dez de galope na beira do mar:

Pra douta Juíza, encerro minha prece
Que eu tô confiante, vai me deferir
Com toda justiça, fazer eu sorrir
Em pronta caneta, na letra que expresse
Só o meu meu direito, o outro não merece
É pobre coitado, vai se lamentar
Sem saber achar, o rabo, o lugar
Nem se conformando, com o dito assombro
E como remissa, te chupo, te arrombo
Cantando galope na beira do mar.

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