quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pipoca no centro.


No inicio dos anos 90 surgiu uma propaganda do Guaraná Antártica, que era embalada pela música "Pipoca na panela", mais ou menos assim: "Pipoca na panela começa a arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá. Pipoca e guaraná, que programa legal, só eu e você, e sem piruá! Que tal?". A música pegou feito essas coisas do Psirico, todo mundo sabia. E mesmo antes disso, a pipoca já fazia parte das matinês no cinema. Era pipoca, uma coca-cola bem geladinha e uma gatinha fofinha e safada, bom demais. Mas pipoca não se come só assistindo filminho enquanto a gente tenta roubar um beijo, ou pegar na mão. Pipoca também foi feita pra gente comer na rua, olhando gente na praça, quem sabe até (isso aí fica pra turma dos velhos) alimentar os filhos da puta dos pombos, ou até pra ficar com sede e tomar uma cerveja. É sempre boa com apenas sal e manteiga, mas invente, ponha queijo, bacon... que fica bom demais.

Foto: Praça Floriano, Centro/RJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário