sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cinco dias em casa.


Em casa cinco dias seguidos. Foram cinco dias e quase todo tempo deitado. E levantava da cama fofa pra tomar banho, comer, cagar e tomar banho, sem obedecer ordem nenhuma, pois nunca fui disso mesmo. Hoje veio minha liberdade, minha deusa puta linda louca, tudo que eu queria! E saí no meio de coisas, e as quatro paredes eram pequenas. Tomei banho completo, de barba, cabeça com poucos cabelos, o buraco no meio do queixo e outras coisas. E fui todo cheio de cheiros, lavanda e tal, uma calça jeans meio desbotada, camisa polo de cor clara (é dia quente), te buscar em casa, pra gente tomar um ônibus que rumasse ao centro da cidade.
Sinto você, teu cheiro, o suor que gruda até nossa alma. O ônibus é quente, barulhento, lento, e tão cheio de cores e gente. As vezes penso que por conta dessas coisas, a gente nunca ouviu música dentro do ônibus, não é? Ouvir música no ônibus deve ser uma merda. Gosto de ouvir música quando estou no meio das tuas pernas, com a cabeça acima das nuvens e você solfejando prazer. 
Mas vamos comprar pipoca com queijo e passear pela cidade, esperando a noite pra tomar cerveja barata (gelada), trepar e esperar o sol nascer.

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