o despertador não toca tem tempo, acordei sem ele, e isso tem sido há mais de sessenta dias, o foda é que ainda não me aconstumei.
o dia acordou triste e chovia um pouco, fui a cozinha fiz um café bem forte, a chuva aumentou e eu conversava com minha mãe. ela comentou algo interessante, os dias estão sem cara, mas domingo é diferente. concordo com ela. domingo é um dia diferente mesmo.
o sofá estava me convidando a assistir um filme, que já esqueci o nome, e apesar do esquecimento, gostei. um cara sofre um acidente e fica tetraplergico, a família contrata uma menina pra "cuidar" dele por seis meses, e depois ele se mata. o filme é interessante.
fui pra rua querendo mudar meu humor, andei e andei mas morri na praia do bessa, mas antes passei por tambaú e manaíra, e tudo anda triste e vazio. penso que os dias nunca mais serão os mesmos. e nunca foram, nunca serão. todo dia tem um pouco de novidade, e as vezes a gente não sabe lidar com isso, ou quase sempre.
eu continuo aqui, livre, leve e louco, esperando a pandemia passar, que o mundo mude, e nem precisa ser para melhor, mas que seja pelo menos para menos ruim.
Grande Antonio Carlos. Há tempos eu tinha perdido o endereço do seu blog e, agora, revendo comentários antigos no Marreta, consegui acessá-lo.
ResponderExcluirA pandemia tá foda mesmo. Aqui, a cidade entrou hoje no seu segundo lockdown.
Abraço.